E quando a família desaparece, quem fica? Pois bem, em muitas situações somos mesmo nós, técnicos ou ajudantes sócio-familiares. A família atingiu o seu limite do desepero e de tolerância à dor, está cansada e afasta-se perante o problema que levaram anos a acreditar que poderia desaparecer das suas vidas e simplesmente deixá-los viver em família... Mas esta esperança tem em muitos casos, um limite, que quando se atinge, pode já não haver volta e a família reparte-se por vários percursos, continuando cada um no seu caminho. Mas como alguém disse, não gostamos de estar sozinhos e como tal, procuramos ajuda, apoio, reforço e em muitos momentos, somos apenas nós, técnicos e ajudantes sócio-familiares que estamos mais próximos e que mais nos assemelhamos a uma "família"...
Andreia Rosa