terça-feira, 30 de junho de 2009

Projecto "AGIR"

E no último dia do projecto “Agir”, da primeira fase, não conseguimos fazer a nossa cobiçada caminha, devido às adversas condições climatéricas, mas improvisámos o nosso piquenique na Casa do REMAR.

Durante o piquenique a dona F. enumerou os acontecimentos divertidos da semana e é notório o seu empenho e dedicação ao jardim (A dona F. é responsável pelo jardim da freguesia, no âmbito do projecto AGIR), é extraordinário ver a alegria com que fala do jardim, como também o enfurecimento ao contar como maltratam o seu plantio. – Sim, porque ela fala e age como fosse dona do jardim. Quem a viu e quem a vê!

A dada altura levantei-me para ir comer um pouco de batatas fritas… eis que quando já estava sentada, notei junto a mim o próprio do prato com as batatinhas para eu comer.J Depois, quando fiquei com o copo vazio, eis que novamente o Sr. J. prontificou-se a encher o meu copito de sumo. – Ai, que eu sou tão paparicada! J

No final, convidaram-me para ir à Festa da Nossa Senhora dos Fenais da Ajuda, no dia 15 de Agosto. Decidiram, então, que eu tinha de passar pela casa de cada um para “ir tomar qualquer coisa”.

Entretanto, combinou-se fazermos um churrasco em Setembro, ficando a minha pessoa apenas, com a incumbência de arranjar transporte.

Eles é que decidem tudo e eu limito-me a concordar!!

Gosto tanto do meu grupo!!!!

Marlene Costa

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Chique

A dra. XXX hoje está muito xica! ...
M

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Geração após geração: Padrões e repetições...

Com famílias trabalhamos, com famílias nos encontramos, com gerações nos deparamos... Mas não é que, mesmo quem querer ver, nos damos conta que geração após geração, os padrões se repetem e voltam a repetir! Se tivemos violência, encontramos violência; se tivemos alcoolismo encontramos algo semelhante, ou mesmo toxicodependência; se tivemos depressão, encontramos depressão... E assim geração após geração, a modelagem continua sendo instrumento de aprendizagem do mais eficaz que pode haver... Teremos nós os instrumentos e a capacidade para criar novos instrumentos e interromper este ciclo de padrões e repeticões? D;)

Ilusão e Desilusão...

Todos os dias quando acordo me encho de esperança, empunho novas armas, respiro renovado ar, sou alguém novo que acabou de nascer. Tudo isto para dizer que a esperança acorda todas as manhãs comigo... E com esta esperança, agarro-me aos pequenos sucessos, como se de troféus se tratassem, porque são estes que nos dão alento, são estes que nos reforçam, nos dão as tais novas armas, para todos os dias recomeçar... Mas no dia seguinte me levanto, me preencho de esperança e ... De repente aquilo que ontem foi sucesso, hoje é retrocesso, aquilo que ontem foi alento, hoje é desalento... E acabo por concluir que aquilo que ontem foi ilusão, hoje se tornou em desilusão... Até que nova esperança torne a nascer, a iludir-se e quem sabe a desaparecer... Andreia

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Acompanhamento a uma consulta de alcoologia…

No Carro Ela: Estou tão satisfeita com o trabalho. Eu: Ainda bem, fico muito feliz! Ela: Até de chefe me chamam. Eu: Sim senhora, chefe, mas isto é muito bom! (…) No gabinete médico Ela: Senhor doutor, estou a trabalhar! Ele: Como voluntária não é? Ela: Agora é a contrato. Ele: Ah, muito bem, continue assim! Eu: A Dona G. está a sair-se muito bem no trabalho, ela lá é conhecida por chefe. Ele: É bom saber! (…) Ele: Estou a ver que os seus níveis sanguíneos estão a normalizar, há quanto tempo está sem consumir? Ela: Vai fazer três meses. Ele: Muito bem, mais uns meses… os seus níveis ficam iguais aos de uma pessoa que não ingere álcool. Ela: Quer dizer que estou a ficar boa, senhor doutor? Ele: Está a ir no bom caminho, continue assim! (…) No carro Ela: O médico gostou de me ver! Eu: Claro, a senhora está a melhorar a olhos vistos, Parabéns! (…) Eu: Eu reparei que disse ao médico que está sem consumir há três meses. Quero que saiba que estou muito orgulhosa de si! Teve coragem de dizer a verdade ao médico na minha frente, mesmo sabendo que eu pensava que era há mais tempo. Estou mesmo orgulhosa de si! Ela: Eu tinha de dizer a verdade. Eu: Mas podia não ter dito a verdade por eu estar ali, por isso fico contente por ter dito a verdade. Ela: Há tempos, quando me perguntou se eu estava a beber, eu fiquei tão envergonhada porque lhe estava a mentir. Aí tão envergonhada que eu estava. Depois pensei que não tinha necessidade disso e decidi parar de vez. Quando comecei a tomar a medicação reduzi, passei a beber um a dois copos por dia, agora até enjoa-me o cheiro a bebida. Eu: O que interessa é que agora disse a verdade e confia em mim e que estou aqui sempre pronta a ajudar-lhe, seja qual for a verdade. Sabia que faz muitas pessoas ficarem felizes por estar a melhorar? Ela: Sei, sim senhora, então não sei. Eu: É sinal que gostamos de si e confiamos em si. (…) Negrito Ela: Agora estou a fumar menos. Eu: Boa, isto é uma óptima notícia!
Marlene Costa